Grande é o número de pessoas, famílias inteiras, que deixam seus países numa arriscada viagem pelo Mediterrâneo, avançando mar adentro em busca de outras terras, outros países para sobreviverem à perseguição e à fome.
Quem de nós não acompanhou com muita dor as manchetes do menino encontrado morto na praia da Turquia após o naufrágio de duas embarcações com refugiados sírios? É de cortar o coração!
Na Bíblia, em Deuteronômio 10,17-18 lemos: “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; Que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa.”
Eu li num desses documentários que dizia assim: “Ninguém deve ser considerado inútil, intruso ou descartável. Ao contrário, que prevaleça a justiça e o amor, o acolhimento e a generosidade. É preciso trabalhar para “humanizar as condições dos migrantes” e, ao mesmo tempo, criar condições para diminuir as “razões que impelem populações inteiras a deixar a sua terra natal devido a guerras e carestias” (L. Ribeiro)
E chegou mais um apelo até mim: “Meus irmãos, rezemos pelos grandes dramas da humanidade, de maneira particular pelo drama da imigração da Europa, é um espetáculo triste de ver, sobretudo aquela criança morta na praia. É o fenômeno da desumanização. Clamemos ao Senhor com fé e de todo coração” (Vanusia)
O Papa Francisco nos faz um apelo: “Nunca mais guerra! É o grito forte que dos nossos corações e dos corações de todos os homens e mulheres de boa vontade clamam ao Príncipe da Paz.”
Meu Deus, nosso Deus, onde vamos parar? Socorrei-nos sem demora! Enviai-nos o Teu Santo Espírito e a face da Terra renovai!
Vem, Espírito Santo! Vem, Senhor Jesus!