Nosso Senhor fez-se obediente ao Pai até a morte de cruz. Ele se fez pobre com os pobres, sofredor com os sofredores, orou por todos nós. Ele, em tudo, reportava-se a Deus Pai.
No livro do profeta Isaías, há um cântico referindo-se a Ele, que, nesses dias, pode se tornar a nossa oração: “O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. O Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar? (Is 50,4-9a 4).
Aquele que sofre toda humilhação vence com a ressurreição e tem a força de ressuscitar os que n’Ele colocam sua confiança.
Respondei-me pelo Vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
Por Vossa causa, sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão. Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente! Nosso Deus atende à prece dos seus pobres e não despreza o clamor de seus cativos.
Eu creio, Jesus, meu Senhor, meu amigo e salvador!
Eu Vos amo e adoro!