Em cada Natal, celebramos o encontro com o menino Deus que nasce para nós
O espírito natalino faz crescer em nós o desejo do encontro e da partilha, dos sentimentos de amor e perdão. O Natal é uma data que vai além das festividades. Os sinais da sua proximidade nas ruas e nas casas, como as luzes, a árvore e o presépio, convidam-nos a acolher o Senhor que vem, a reconhecer os Seus passos entre as pessoas que encontramos no caminho e que tem direito a nossa partilha.
Gostamos também de trocar presentes, tradição que tem como origem a memória dos presentes que os três Reis Magos ofereceram ao Menino Jesus, quando foram ao Seu encontro. O presente fala da alegria despertada pela presença de Jesus nos corações. Ele deve brotar do anseio de compartilhar, aquilo que era só meu, e que o amor ensina a se transformar em nosso: enviar um cartão a alguém, promover a reconciliação de familiares, visitar um doente, uma pessoa idosa, presentear com um brinquedo uma criança carente, oferecer uma cesta de natal ou algo que lhe seja inspirado.
Tenho aprendido que o verdadeiro sentido do Natal não está nas coisas que oferecemos, mas no afeto que distribuímos a partir da presença de Jesus em nós.
Em cada Natal, celebramos o encontro com o menino Deus que nasce para nós. Tudo o que partilhamos celebra esta presença: Deus tanto nos amou que compartilhou conosco o seu Filho.
“Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje na cidade de Davi, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor” (Lc 2,10-11). Façamos neste tempo como nos ensina o Papa Francisco: “O dom da alegria deve ser testemunhado em todas as nossas relações: na família, na escola, na paróquia, enfim, em todos os lugares.
Mesmo quando estamos um pouco tristes, quando parece que tudo vai mal, quando um amigo nos decepciona, ou quando somos nós mesmos que decepcionamos, devemos recordar sempre esta verdade: Deus nos ama!
Feliz Natal!
Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade Canção Nova