Com certeza isso ocorre porque há algo de enfermo em nosso interior. Por isso, é preciso refletir –iluminados pela luz do Espírito Santo – sobre quais são as causas que nos movem a pensar e a falar mal dos outros.
Seguramente o orgulho é a principal razão. A pessoa humilde reconhece os seus erros e a orgulhosa tem necessidade de justificá-los desculpando-se, sobretudo, convencendo-se de que os outros agem como ela e provavelmente fazem bem pior. Dessa forma, ao agir assim, nós focalizamos as pessoas com as lentes deformadas dos nossos próprios defeitos. Se nós somos interesseiros, temos dificuldade em aceitar que o desinteresse dos outros seja autêntico; se somos falsos, temos dificuldade em acreditar na sinceridade do próximo; e assim por diante.
Quando somos verdadeiros com nós mesmos e temos a coragem de colocar toda a nossa vida e misérias sob a luz de Cristo, as nossas reações passam a ser refletidas, misericordiosas e nobres, pois adquirimos forças para combater as nossas más inclinações. Esse exercício cotidiano nos torna mais compreensivos com as pessoas e a nossa tendência a julgar, a condenar e a criticar nosso próximo, pouco a pouco, vai diminuindo.
Peçamos ao Espírito Santo que venha em socorro das nossas fraquezas, para que possamos ser cada vez mais imagem e semelhança de Deus.
Jesus, eu confio em Vós!