Trazemos em nós, heranças dos nossos pais, progenitores que tornam-se parte do nosso pensar e agir.
Algo que trago do meu pai é a linguagem de ação de graças. Papai, com naturalidade, antes das refeições, de sua boca sempre se ouvia um: “louvado seja Deus, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Ao ver a florada das lavouras de frutas, seu sorriso se abria em um: “Louvado seja Deus!” Assim se dava também em tempos difíceis. Quando, especialmente, o país era assolado pelas crises financeiras, meu pai como tantos brasileiros teve que enfrentar os apertos e a carência para conseguir criar os seis filhos. Ao conseguir fazer uma feira, pagar uma conta, comprar um remédio, ajudar uma pessoa necessitada, formar um filho, era sempre acompanhado de um: “Graças a Deus!”
Hoje esta é minha oração: o louvor e a gratidão, pois isso torna a vida leve.
Sim, acima dos acontecimentos presentes há sempre a mão divina a quem devemos louvar.
“Eu agradeço a Deus de todo o coração, junto com todos os seus justos reunidos!” (Sl -110)
Ele dá o alimento aos que o temem e jamais esquecerá sua Aliança. Ao seu povo manifesta seu poder, dando a Ele a herança das nações.