No dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher com seus direitos e desafios. O que essa data nos lembra? A que ela nos remete?
Está escrito no Livro de Provérbios 31,10: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis”. Eu sou mulher e com propriedade digo: ser mulher é uma bênção!
Eliana Ribeiro reza por todas as mulheres, terça- feira, às 15h30
Recordo a minha infância e adolescência quando não imaginava o quanto poderia edificar a sociedade tendo nascida do sexo feminino. Cheguei a ouvir que ser mulher era sinônimo de sofrimento: “Mulher nasce pra sofrer”. Mas foi na minha juventude e a partir da minha conversão para Deus que fui percebendo a graça de ter nascido mulher. Casei-me jovem e, com apenas 45 dias de casada, fiquei viúva do meu primeiro marido, vítima de um acidente aéreo. Descobri exatamente aí, na dor e no sofrimento, a minha sensibilidade feminina, a força interior e a tenacidade. As lutas e frustrações foram fontes de onde brotaram outras qualidades próprias da natureza de mulher – amor, disponibilidade, doação, acolhimento, serviço, força moral e espiritual –, como uma onda crescente, que só ganha volume no desempenho da missão e da alma feminina.
Penso em minha mãe, minhas irmãs, amigas, mestras, penso na lavadeira, faxineira, educadora, médica, enfermeira, religiosa, em todas as mulheres que, com sua generosidade e doação, ajudam na construção de um mundo novo. Diz-se que a mulher é a raiz em que as nações são construídas, o rosto dominante da solidariedade. De fato, ser mulher não é fácil, mas prestemos atenção no que disse o Papa Francisco ao se referir a nós mulheres: «As mulheres sabem encarnar a ternura de Deus, sua misericórdia, que se traduz em disponibilidade para dar tempo, mais do que ocupar espaços, para acolher em lugar de excluir».
São João Paulo II exortou: “Mulheres, educadoras de paz, com todo seu ser e todo seu agir, sejam testemunhas, mensageiras, mestras de paz entre as pessoas e as gerações, na família, na vida cultural, na social e política das nações, especialmente nas zonas de conflito e guerra. Possam continuar o caminho para a paz, iniciado, já antes delas, por muitas mulheres corajosas e clarividentes!”. Como a Virgem Maria, que com seu ‘sim’ abriu-nos a porta para a salvação, é na oração e na Palavra que a mulher cristã procura responder sempre, de novo, aos apelos do Espírito Santo na sua realidade, promovendo o bem comum.
Senhor, ajuda a nós, mães e mulheres, a vivermos o presente, confiantes no amanhã!
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